domingo, 16 de maio de 2010

Teleporte...

Eu sento nos cantos e aprecio a solidão, geralmente sem moderação. Não quero ser o motorista da rodada. Antigamente, sofria de solidão por não encontrar ninguém, hoje ela me visita por você não estar aqui. E ela não consegue te substituir, ela não consegue fazer te esquecer. Ela só faz com que eu pense mais, que eu queira mais.
O que você fez, dessa vez, pra me prender desse jeito? Eu que venho tentando ser cuidadoso, agora me vejo inconscientemente gritando o teu nome. Eu que quero me mostrar indiferente, me sinto tão diferente quando longe de você. Como é que você chegou no coração, assim, tão rápido?
Me diz que sente a mesma coisa, que sente a mesma falta, que sente a mesma necessidade. Não quero que minha voz desafine ao dizer que precisa ouvir a tua - que precisa do teu amor.

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