Eu não convivia bem com derrotas, com o fato de ser contrariado e com decepções rotineiras. Não saía de casa, tinha medo de ficar em algum lugar sem a minha mãe. Passava as tardes brincando no tapete da sala com homenzinhos de pernas quebradas, pois sempre tive o dom de quebrar tudo o que eu gosto.
Passei vários anos sonhando com um computador, e praticamente assombrei minha mãe até ela me dar um. Afinal eu era um produto capitalista nato que adorava ganhar mais e mais e mais. Sempre tive devaneios, sempre me peguei imaginando coisas, falando sozinho, crescendo sozinho. Meu irmão nunca foi o ideal de companheiro que eu tinha, e meu pai não era um super herói - não que eles tenham culpa disso. Minha mãe também tinha que conviver com toda essa bagunça familiar, e eu acho que eu não ajudava tanto.
Eu lembro da revolta, do ódio, da vontade de quebrar tudo, de matar tudo, mas isso nunca saiu do meu mundo de desejos silenciosos, já que sempre fui um bom menino e frequentemente era citado como bom exemplo entre as mães de amiguinhos.
E foi aí que até então odiava o conceito de família percebi do jeito mais desagradável possível que eu era extremamente dependente de uma - abalaram a minha. E depois de um abalo sísmico de grande magnitude, nada é o mesmo. Não que eu possa - ou queira - dizer que esse Bruno morreu, mas ele provavelmente teve uma mudança de personalidade. Ou melhor, ele vem constantemente moldando seu eu lírico até ter o jarro que sempre idealizou.
Passei vários anos sonhando com um computador, e praticamente assombrei minha mãe até ela me dar um. Afinal eu era um produto capitalista nato que adorava ganhar mais e mais e mais. Sempre tive devaneios, sempre me peguei imaginando coisas, falando sozinho, crescendo sozinho. Meu irmão nunca foi o ideal de companheiro que eu tinha, e meu pai não era um super herói - não que eles tenham culpa disso. Minha mãe também tinha que conviver com toda essa bagunça familiar, e eu acho que eu não ajudava tanto.
Eu lembro da revolta, do ódio, da vontade de quebrar tudo, de matar tudo, mas isso nunca saiu do meu mundo de desejos silenciosos, já que sempre fui um bom menino e frequentemente era citado como bom exemplo entre as mães de amiguinhos.
E foi aí que até então odiava o conceito de família percebi do jeito mais desagradável possível que eu era extremamente dependente de uma - abalaram a minha. E depois de um abalo sísmico de grande magnitude, nada é o mesmo. Não que eu possa - ou queira - dizer que esse Bruno morreu, mas ele provavelmente teve uma mudança de personalidade. Ou melhor, ele vem constantemente moldando seu eu lírico até ter o jarro que sempre idealizou.
Nossa, nem falei mais ctg, nem tive mais tempo de entra na net, mas meu primeiro tempo livre e eu to aqui lendo o q tu escreve. e eu adooro. enfim. como sempre impecável bruninho! quero saber das novidades, saudades. Beeijos!
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