É perfeitamente possível deixar de encarar a dor, mas tristemente inevitável de sentí-la. E, mais fácil ainda é maximizá-la. Engrandecer os problemas, fazer com que tudo soe errado, tudo soe triste; sei muito bem fazer isso. Digo que aprendi a lidar com a dor minha, mas ainda não aprendi bem.
Assim como não aprendi a lidar com as alegrias, com as emoções, não aprendi a lidar comigo mesmo tão bem assim. Não aprendi a lidar com escolhas, apesar de sempre estar confiante nelas, e estas geralmente se mostrarem erradas.
Mas, os ponteiros do relógio e os dias do calendário são muito mais sábios que seres pensantes de duas pernas, assim como os olhos são muito mais instrutivos que a intuição. Em duas noites, em breves minutos, meus olhos me fizeram repensar tudo o que eu vinha sentindo. E eu já sabia que já não fazia sentido, mas escolhi - inconsequentemente - desejar algo de maneira muito forte, mas sem fazer nada. E vi que isso não me pertence. Também havia me conformado que não podia ter algo do jeito que eu queria, mesmo tendo obtido por breves momentos. Mas meus olhos me fizeram ver uma cena tão triste, que me perturbou os sentidos por algumas horas, e outra tão explêndida que iluminou meus dias posteriores.
Enfim, há semelhanças entre pequenos amores. Podem me dizer que eu não sei quem eu amo, mas a verdade é que já aceitei algo que era difícil de aceitar: não posso ter esses amores, mas não me conformo em não ter o que eu quero. E é aí que vale a pena esperar pra quebrar a cara, porque eu quebro com gosto, porque eu quebro como todos sabem que eu faria. Acho que faço de propósito, gosto de quem não devia, porque é gostoso gostar assim.
Assim como não aprendi a lidar com as alegrias, com as emoções, não aprendi a lidar comigo mesmo tão bem assim. Não aprendi a lidar com escolhas, apesar de sempre estar confiante nelas, e estas geralmente se mostrarem erradas.
Mas, os ponteiros do relógio e os dias do calendário são muito mais sábios que seres pensantes de duas pernas, assim como os olhos são muito mais instrutivos que a intuição. Em duas noites, em breves minutos, meus olhos me fizeram repensar tudo o que eu vinha sentindo. E eu já sabia que já não fazia sentido, mas escolhi - inconsequentemente - desejar algo de maneira muito forte, mas sem fazer nada. E vi que isso não me pertence. Também havia me conformado que não podia ter algo do jeito que eu queria, mesmo tendo obtido por breves momentos. Mas meus olhos me fizeram ver uma cena tão triste, que me perturbou os sentidos por algumas horas, e outra tão explêndida que iluminou meus dias posteriores.
Enfim, há semelhanças entre pequenos amores. Podem me dizer que eu não sei quem eu amo, mas a verdade é que já aceitei algo que era difícil de aceitar: não posso ter esses amores, mas não me conformo em não ter o que eu quero. E é aí que vale a pena esperar pra quebrar a cara, porque eu quebro com gosto, porque eu quebro como todos sabem que eu faria. Acho que faço de propósito, gosto de quem não devia, porque é gostoso gostar assim.
"(...)gosto de quem não devia, porque é gostoso gostar assim."
ResponderExcluirtooooda razão do mundo pra ti!
saudades bruno. cada vez melho o blog aqui!
=***